"O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que do inferno não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço."
Ítalo Calvino

sábado, 4 de outubro de 2008

Sexta-feira, Zé do Caixão, conselhos sentimentais e ofícios do professor...

O Zé do Caixão entrevista Xico Sá!
Solteiras desesperadas procuram.
Alunos desesperados também!
Vinho e sono...
Entre o Xico e o Zé, conversas sobre a boca do lixo, prostitutas em fim de carreira, travestis que erraram 5 colocações de silicone. "Histórias nem mais de esperança, por que não se trabalha mais com esperança." "Histórias de fim." "Sobra de uma certa humanidade de São Paulo." Índias bolivianas clandestinas que se protituem. "Foder ad infinitum... "Começou a chover. A cama vindo descendo pela Augusta! Titanic da putaria!"
"No futebol, todo mundo se tornando evangélico. Ninguém mais pula o muro da concentração."
"Todo gol é autoria de Jesus."
O fim da era de Romário, Neto, Casagrande, Garricha.
"A safra da boa indecência do futebol."
Até aqui, tudo Xico Sá e Zé do Caixão.
E o Xico convidou o Zé para comer um tatu-peba.
Será um peba na pimenta?
E domingo a eleição.
As obras continuam. O dia inteiro em obras, barulho infernal. Viva o ano eleitoral.

Nos Estados Unidos, o capitalismo desafia o mundo a reinventá-lo. Por que, afinal, reinventar o capitalismo e não o mundo?

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